Toka da Onça Oka

TOKA ONÇA OKA

Visitas agendadas

Compartilhamento da memória, histórias e lutas dos povos indígenas originários

Reflorestamento

Cuidado e recuperação do bioma plantando vidas e semeando sonhos

Oficinas

Desenhos, pinturas, peças e esculturas em argila, voltadas a educação ambiental.

Exposição de arte

Arte e criatividade como arcos e flechas para o fortalecimento de nossa cultura

Sobre Nós

A Toka da Onça Oka é um espaço de memória viva e recuperação da floresta atlântica, localizada na Tekoa Itakupé, território indígena Guarani, no Jaraguá-SP. Um espaço artístico cultural que impulsiona a criatividade de crianças, mulheres, jovens e homens indígenas, construído também em aliança com pessoas que respeitam nossa Mãe e irmã natureza, as culturas e arte dos povos indígenas originários de Abya Yala.
O espaço foi construído a partir da arquitetura tradicional originária, do conhecimento e saberes indígenas e vem, desde 2015, trabalhado na recuperação das áreas degradadas através de reflorestamento, proteção e cuidado das nascentes e olho d’água. Uma das importantes ações da Toka é o fortalecimento da cultura através de ações educativas voltada ao cuidado da vida e viver bem.
A Toka da Onça Oka foi idealizada e construída pela indígena multiartista e arquiteta Tamikua Txihi, que desde o seu nascimento mantém forte relação espiritual com a Onça. Tamikuã cresceu ouvindo e aprendendo com sua mãe e avó, histórias de sabedoria e força da onça, líder espiritual da floresta, símbolo de força, proteção, agilidade, habilidade, luta e resistência pela vida

Tamikuã Txihi

Tamikua Txihi, mulher indígena Pataxó, liderança e integrante da Tekoa Itakupe TI Jaraguá-SP multiartista (artista visual, ceramista, escultora, artista audiovisual, performance), curadora e construtora na arquitetura indígena. Conselheira da Tava Museu das culturas indigena de SP. Cuida e recupera a terra do bioma Mata Atlântica. Inspiradora do espaço de memória viva e recuperação da floresta atlantica,Toka da Onça oka.

Viveu em seu corpo, desde criança as consequencias e as alergias de lutar para defender e recuperar os territorios dos povos originarios de Pindorama-Brasil, não só fisico mas tambem espiritualmente. Por isso seu caminho é de muita responsabilidade.

Tamikua Txihi, sempre buscando conhecimentos e informaçoes para defender com mais instrumentos a memoria de sua cultura, com a criatividade e arte, que hoje são seus novos arcos e flechas que vão lançar as esperanças da humanidade ao futuro.

Nessa caminhada realizou palestras e oficinas que contribuem para o fortalecimento de outras mulheres e povos originários do continente.

Seu trabalho artístico está ligado às histórias e memórias passadas pela sua avó e mãe.

Com onça como símbolo de inspiração, luta e resistência.

Teve seu trabalho exposto em instituições como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, Caixa Cultural Brasília e Galeria Carmo Johnson Projects/SP e na Tufts University Art Galleries, em Boston/MA.

Em 2020, foi a primeira artista indígena a produzir uma empena no estado de São Paulo, na cidade de Cotia. Em 2022 foi indicada ao Prêmio PIPA. Em 2023 idealizou e produzi a exposição MYMBA`I, pedindo licença aos espíritos, dialogando com a Mata Atlântica, no Museu das Culturas Indígenas/TAVA – SP.

"Sabemos que cuidar de nossa irmã natureza é responsabilidade de todas e todos, devemos nos unir para luta e fazer realidade o nossos sonhos de “viver bem” entre a humanidade e a mãe Terra e irmã natureza."

Missão

Se dedica a trabalhar e difundir o significado da onça pintada, como um símbolo de resistência da mãe Terra, irmã natureza e dos povos originários de Pindorama (Brasil) continente de Abya Yala (América). Trazendo a importância da existência da onça ,natureza viva é vida.

Dialogar com as culturas dos povos indígenas, estudar, preservar, expor e difundir seus acervos para promover a valorização e o respeito da cultura,

memória, historias e a arte, dos povos.

Estimular a criatividade e a construção de conhecimento, despertando sensações e emoções, além da responsabilidade com a luta dos povos e da mãe terra e irmã natureza na caminhada do “Viver Bem”.

Visão

Construir um mundo na qual as culturas dialogue, que a humanidade não envenene a Mãe Terra. Que a arte contemporânea alimente sonhos e esperança na humanidade.